38ª Reunião Ordinária do CBH Maranhão

08/11/2023

8A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae) foi a sede da 38º Reunião Ordinária do CBH Maranhão-DF, nesta quarta-feira (8). A presidente do CBH Maranhão, Ildenilda Silva conduziu os trabalhos e fez a leitura dos documentos a serem apreciados e aprovados. Por unanimidade foi aprovada a ata da 30ª Reunião Extraordinária do CBH Maranhão, realizada no dia 15 de agosto. A equipe da Abha Gestão de Águas fez a apresentação do novo site do comitê, que já está no ar e sendo alimentados pela equipe gradativamente. Na sequência, a presidente convocou os presentes a participarem do Encontro de Integração dos Comitês de Bacias do Distrito Federal (Eicob), que será realizado no dia 5 de dezembro, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), do Ibram. A ideia é realizar um dia de palestras formativas, dinâmicas e confraternização entre os membros dos três comitês de bacias do Distrito Federal. Outro informe foi a participação das diretorias dos comitês de bacias do DF no debate sobre a regulamentação e implantação Taxa de Fiscalização de Usos de Recursos Hídricos – TFU. A participação dos comitês foi importante, alguns pontos foram considerados e os coeficientes de cobrança foram reajustados.

Capacitação

Quanto a Capacitação ofertada pelas 3 diretorias dos CBHs distritais, a presidente informou que 17 membros do comitê participaram do Curso. Foram entregues certificados de participação aos presentes na Reunião Ordinária.

Composições

Outro item de pauta foi sobre as vagas para a composição do comitê seguem abertas. A presidente do CBH informou que o retorno dos formulários enviados, pedindo sugestão de nomes, foi baixo e pediu apoio dos membros presentes para novas indicações de nomes. O Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA) conseguiu atingir o número necessário para o início das atividades. A primeira reunião da atual gestão ficou marcada para o dia 4 de dezembro, às 9h. As indicações para a composição da Câmara Técnica também não foram concluídas, e o comitê segue em busca de nomes para o início da atividade. Durante a reunião foi sugerido um tema a ser levado e debatido na Câmara Técnica. A possibilidade de criação de um Comitê de Bacia do Tocantins/Araguaia, entendo em vista a integração dos rios com o Rio Maranhão. A secretária-geral, Patrícia Valls, lembrou que, apesar de não haver ainda um comitê formado, há um Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins e Araguaia, disponível no link do governo do Estado. Acesse

Atividades do comitê

Antes de finalizar o ano, o CBH Maranhão-DF irá participar, juntamente com a Adasa, do projeto “Adasa nas escolas”, com atividades lúdicas e palestras nas escolas da região. Ficando assim definidas: 21/11- Escola “Engenho Velho” às 10h30 23/11- Escola “Sonhem de Cima”, às 11h e às 13h 29/11 - Palestra com o professor Sérgio no “Centro Comunitário do Engenho Velho”, às 9h30, com o tema “As mãos da Sonhém cuidando do nosso bem: Água, maior bem da nossa Comunidade”.

Parceria

O representante da Adasa e membro do CBH Maranhão, Cláudio Odilon, anunciou projeto de parceria entre a Adasa e Ibram para a implementação de atividades relacionadas ao plano de manejo da Estação Ecológica Águas Emendadas e outras atividades ambientalmente sustentáveis. O programa irá auxiliar na fiscalização, revisão de diretrizes da zona de amortecimento, implantar programa de pesquisa e monitoramento da região, entre outras atividades. O administrador da Esecae, Gegisleu Darc Jacinto, destacou os esforços e desafios nos cuidados da reserva e destacou a relevância da área de cerrado para a fauna e flora.

Palestra

Ao final da reunião, o integrante dos Guardiães de Águas Emendadas, Marcelo Benini, fez uma palestra onde explicou a relevância da Estação Águas Emendadas, uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e onde a união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina. Ele destacou que a inação dos órgãos de controle e fiscalização faz com que ocorra um avanço da degradação ambiental na região próxima ao rio Maranhão, especialmente no entorno da Lagoa Formosa, nascente do Rio Maranhão. Isso estaria ocasionando impactos físicos e irreversíveis na região, tanto no campo ambiental, quanto social e econômico.

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